Zanelli Andriani Advogados
Zanelli Andriani • 14 de agosto de 2024

Quanto tempo demora um processo contra construtora?

Quanto tempo demora um processo contra construtora

Um processo contra uma construtora geralmente demora de dois a cinco anos, dependendo da complexidade do caso, das provas apresentadas e da sobrecarga do judiciário na região onde o processo é movido.

O tempo que um processo contra uma construtora pode demorar varia dependendo de vários fatores, como a complexidade do caso, a quantidade de provas apresentadas e o volume de processos na Justiça. Em média, esses processos podem levar de dois a cinco anos para serem concluídos, dependendo da instância em que o caso é decidido.


Um dos principais fatores que influenciam a duração é a fase de instrução, onde são analisadas as provas e ouvidas as testemunhas. Essa etapa pode ser prolongada se houver necessidade de perícias técnicas, o que é comum em casos envolvendo construção civil. Além disso, eventuais recursos apresentados pelas partes podem estender ainda mais o prazo até a decisão final.


Outro aspecto a considerar é o estado onde o processo é movido, já que a velocidade de tramitação pode variar significativamente entre diferentes tribunais regionais. Em estados com maior número de processos em andamento, a sobrecarga do judiciário pode resultar em um tempo maior para a resolução do caso.


A existência de acordos extrajudiciais ou mediações pode encurtar o processo, evitando a necessidade de uma decisão judicial prolongada. No entanto, se as partes não chegarem a um acordo, o litígio se estende, levando o processo a tramitar por todas as instâncias disponíveis, o que aumenta consideravelmente o tempo de resolução.

É possível acelerar um processo contra uma construtora?

Acelerar um processo contra uma construtora é possível, mas depende de vários fatores. Uma das maneiras mais eficazes é buscar um acordo extrajudicial entre as partes, o que pode evitar a necessidade de passar por todas as etapas processuais. Esse acordo pode ser mediado por advogados ou por câmaras de mediação e arbitragem, reduzindo significativamente o tempo de resolução.


Outra forma de acelerar o processo é a utilização de medidas liminares, que podem ser solicitadas ao juiz para obter uma decisão provisória enquanto o processo principal continua. Liminares são mais comuns em casos onde há risco de prejuízo irreparável se a decisão final demorar. No entanto, a concessão dessas medidas depende do convencimento do juiz sobre a urgência do caso.


A agilidade na apresentação de provas e documentos também é crucial para evitar atrasos. Manter toda a documentação organizada e pronta para ser apresentada ao juiz ou aos peritos pode acelerar a fase de instrução do processo. Além disso, a cooperação entre as partes para evitar recursos desnecessários contribui para uma tramitação mais rápida.


A escolha de um tribunal especializado ou o uso de ferramentas como o Processo Judicial Eletrônico (PJe) pode ajudar a acelerar a tramitação, já que processos digitais tendem a ser menos demorados devido à facilidade de acesso e manuseio dos documentos envolvidos.

Qual é o prazo máximo para processar uma construtora por atraso na obra?

O prazo máximo para processar uma construtora por atraso na obra é de cinco anos, conforme o Código Civil brasileiro. Esse prazo, chamado de prescrição, começa a contar a partir do momento em que o consumidor percebe que a construtora não cumpriu o prazo de entrega acordado. Após esse período, o direito de ingressar com uma ação judicial contra a construtora é extinto.


Quanto ao tempo de duração do processo, não há um prazo máximo específico estabelecido por lei. O tempo de tramitação pode variar amplamente, dependendo da complexidade do caso, da quantidade de provas apresentadas e da carga de trabalho do tribunal. Em média, esses processos podem levar de dois a cinco anos, considerando possíveis recursos e apelações.


É importante que o consumidor, ao identificar o atraso, tome medidas rápidas para reunir documentos e provas, buscando orientação jurídica para evitar a prescrição do seu direito. A agilidade na preparação do caso pode influenciar na eficiência do processo, embora não haja garantias de um tempo de tramitação mais curto.


Mesmo que o prazo para iniciar o processo seja de cinco anos, é recomendado agir o quanto antes. Isso não só garante que os direitos sejam preservados, mas também pode ajudar a evitar complicações adicionais, como a deterioração de provas ou a necessidade de enfrentar situações mais complexas durante o litígio.

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